Thiago Nogueira | @supefc
30/07/18 - 22h07
Hoje não, hoje sim! Mais uma vez, o Atlético deixa preciosos pontos para trás no finalzinho de uma partida. Por uma, duas vezes. Incrível os vacilos alvinegros em momentos chaves neste Campeonato Brasileiro. O Galo conseguiu uma grande vitória sobre o Bahia, nesta segunda-feira, na Fonte Nova, em Salvador. Foi assim até os 38 min da segunda etapa, quando tomou o empate e um balde de água fria. E não é que o time ainda buscou fôlego para um segundo gol, aos 46 min? Só que, em mais um desleixo, o adversário ainda conseguiu deixar tudo igual aos 49 min. Que coisa!
Contra o Palmeiras, na última partida fora de casa, só para citar esse jogo, aconteceu o mesmo: o Galo também levou o gol da derrota por 3 a 2 aos 48 min do segundo tempo. Nesta segunda-feira, o alvinegro deixou de somar dois pontos como visitante e a chance de assumir a terceira posição no Campeonato Brasileiro. O 2 a 2 no fechamento da 16ª rodada serve para o Atlético se posicionar na quarta colocação, com 27 pontos, dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores e a sete pontos do líder Flamengo.
Thiago Larghi montou o Atlético bem diferente do último jogo contra o Paraná. Leonardo Silva e Fábio Santos, machucados, não jogaram. Em contrapartida, ele promoveu os retornos de Gabriel, Matheus Galdezani e Luan, os dois últimos estavam suspensos e, o primeiro, estava com febre. Juninho jogou como lateral esquerdo.
E bastou a bola rolar para o Galo encontrar seu gol: na descida rápida, aos 4 min, a jogada com Patric e Chará acabou sobrando para Galdezani empurrar para as redes, seu primeiro gol com a camisa alvinegra.
Daí, o tricolor baiano partiu para a pressão para tirar o prejuízo, deixando os mineiros acuados. Ao Galo, restava encaixar os contra-ataques. Enquanto isso, o adversário chegava pelo alto. O tricolor cruzou nada mais do que 41 bolas no jogo, quase uma por minuto.
Em boa parte delas, a defesa atleticana se dava mal na disputa, precisando torcer para a bola não tomar o rumo da meta. O segundo tempo foi um espelho da primeira metade, com a pressão do Bahia e o Galo se segurando. De novo, a jogada aérea era um Deus nos acuda.
O duelo marcou o retorno do equatoriano Cazares, que quase deixou o clube por empréstimo, mas a negociação com o futebol árabe não vingou. Ele não atuava desde a parada para a Copa e entrou no jogo para tentar resolveu nos contra-ataques. Ele e o time tiveram a chance para matar o jogo mais cedo, mas não mataram.
Na saída errada de bola de Elias, Gilberto apareceu e empatou aos 38 min. O replay da TV mostrou que o atacante do Bahia estava em posição de impedimento. De toda forma, mais uma vez, o Galo bobeava. Mais ainda acreditando, Ricardo Oliveira fez o 2 a 1 aos 46 min. Mas a vitória não veio. Aos 48 min, Régis voltou a igualar o marcador para os donos da casa.