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Redução de vigilantes nas escolas poderá ser maior na área urbana, diz secretário
José Gonçalves destacou que todos os gastos na pasta são reavaliados e o fechamento de instituições na zona rural também é uma alternativa 07/03/2017

SILVIO ANDRADE/ARQUIVO
A Escola Municipal Matilde Menezes, no bairro Conceição, em Itabira, foi alvo de furtos no fim de 2016

O secretário de Educação de Itabira, José Gonçalves Moreira, reconheceu que a pasta discute reduzir o número de profissionais que fazem a vigilância patrimonial nas escolas municipais da cidade. “Cada vigilante da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) chega a nos custar R$ 3 mil/mês. A vigilância eletrônica poderá ser mais barato”, resumiu, em entrevista a DeFato nesta segunda-feira, 6 de março.

O trabalho de ronda atualmente é feito por funcionários contratados da Itaurb, autarquia do município.

José Gonçalves afirmou que a proposta não é extinguir a função, mas reduzir o número de vigilantes nos locais onde equipamentos como câmeras e alarmes, por si só, atendem à demanda. Para isso, um estudo irá verificar onde está localizada cada instituição e o grau de periculosidade do território.

De acordo com o secretário, para trocar os profissionais por vigilância eletrônica, a Prefeitura de Itabira precisará de uma central de monitoramento 24 horas e dispor de carros e motos para que seguranças deem pronta-resposta às instituições quando necessário.

O alvo maior dos cortes deverá ser a área urbana, dada a proximidade com o patrulhamento mais ostensivo com a Polícia Militar e o fato de o maior contingente de vigilantes estar na sede do município.

Fechamento de escolas

De todo o universo de estudantes da rede municipal de ensino, só 3% está na zona rural de Itabira.

Segundo o Secretário de Educação, a quantidade de alunos no meio rural vem caindo ao longo dos últimos anos. Se o quadro persistir, fechar escolas para poupar gastos é uma alternativa.

“Temos uma escola rural, por exemplo, com 34 alunos, seis professores, uma cantineira, duas faxineiras, dois vigiais, além da merenda e transporte. Nos custa R$ 540 mil por ano. Por que gastar isso se a oito quilômetros há outra escola, até mesmo melhor estruturada?”, indagou José Gonçalves.

O titular da pasta reforçou que a viabilidade de realocar estudantes nesses estabelecimentos com poucos frequentadores será estudada a fundo na seção. 

 


 

 

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