Servidores da Superintendência de Transportes e Trânsito (Transita) anunciaram greve, por tempo indeterminado, nessa terça-feira, 16 de maio. A exemplo do que acontece na Itaurb, a categoria reivindica recomposição salarial após três anos sem reajuste nos vencimentos.
A paralisação impacta, entre outros, a fiscalização do sistema de estacionamento rotativo da cidade. No último dia 10, a fiscalização foi retomada após quase cinco meses de suspensão, devido ao fim do contrato do município com a empresa que produzia os carnês.
No Facebook, a presidente do sindicato dos servidores municipais, Priscila Miranda, publicou texto lamentando a falta de consenso nas negociações da campanha salarial com a administração do município. Nessa terça-feira, 16 de maio, os dois lados estiveram reunidos, mas, novamente, não chegaram a um acordo. O Executivo alega incapacidade financeira para conceder reajuste em 2017.
Desde a semana passada estão em greve também os servidores da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb), interrompendo serviços como a coleta de lixo. O governo municipal acionou a Justiça e conseguiu nessa terça-feira uma decisão liminar que determina que 70% dos trabalhadores em greve retornem ao trabalho imediatamente.
Também foi decisão do governo a criação de uma comissão para estudar a viabilidade de terceirizar o serviço de coleta e operacionalização do aterro sanitário de Itabira. O decreto foi publicado no Diário Oficial desta quarta.
Nessa terça-feira, o secretário de Governo do município, Ilton Magalhães, frisou que as contas do município não podem absorver os reajustes para o funcionalismo público. “Não é que o prefeito não tenha vontade (de conceder o aumento), mas a questão financeira atrapalha. É o que queremos mostrar para eles. A nossa situação impede qualquer melhoria na proposta. Eles querem a melhoria no cartão e o que nós já propomos foi uma melhoria de 14%”, disse, na ocasião.