O Plenário da Câmara realizou nesta tarde a  quinta sessão ordinária com a pauta trancada por 02 vetos do Poder Executivo aos projetos de lei 110/2023 e 132/2023, ambos  aprovados na Câmara, o veto do projeto de lei 110/2023 deve ser discutido ainda hoje na sessão extraordinária que acontecerá às 19 horas.

Apesar de uma pauta sem projetos, a Sessão teve vários  debates e uso da tribuna, destaque para as questões da epidemia de dengue.

O vereador Luciano Sobrinho (MDB) usou o tempo de partido nesta terça-feira, para falar  sobre a aplicação diária do UVB (antigo fumacê),  como forma de combater a epidemia de dengue no município. O poder executivo solicitou ao governo do Estado a liberação de um veículo para pulverização pesada (UVB) que deve percorrer toda a cidade, fechando um cerco a partir dos locais onde há maior incidência. “O fumacê visa eliminar o mosquito na fase adulta, que é quando ele pica uma pessoa infectada pela dengue e transmite a doença. Mas ele elimina um ciclo de vida do mosquito, apenas. O cuidado com o quintal precisa ser redobrado”, alertou o vereador Luciano.

Ainda em seu discurso o vereador  destacou que a prefeitura tem orientado para que os moradores fechem as portas e janelas das residências, quando houver a pulverização no bairro, segundo ele essa orientação não procede com o que vem sendo seguido por outros municípios e que a prefeitura deve explicar melhor essa conduta.

USO DA TRIBUNA

O início da sessão foi marcado pelo uso da tribuna pela vereadora Rosilene Félix (MDB), para falar  sobre o dia internacional da mulher, em seu discurso a vereadora disse: ‘’Nós mulheres somos a maioria da população, mas a maioria dos cargos políticos não são ocupados por nós. Essa semana comemoramos o dia internacional das mulheres e cumprimento a todas,  fazendo um  apelo ‘’Mulheres, é na política que as transformações acontecem! A representatividade da mulher itabirana é baixíssima. Olhem para essa galeria de presidentes e observem 58 quadros e apenas 2 mulheres. Será que nós mulheres conseguimos contribuir para fazer uma cidade mais humana? Será que conseguimos transformar a saúde e a educação que são o alicerce de uma cidade? Porque podemos estar em maioria nos serviços de saúde, trabalhando como enfermeiras ou agentes de saúde, ou nas escolas como educadoras e não podemos atuar diretamente na governabilidade do nosso município?Mulheres, qual cidade queremos para as nossas famílias, para os nossos filhos? Para os nossos direitos de nos posicionar enquanto mulher, sem sofrer cantadas ou sermos agredidas?Como está  Itabira para você?’’.