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Marcos Gabiroba e a crônica da semana “Ajudar ou apoiar eis a questão”
O problema é que ninguém valoriza o “bonzinho”, 10/07/2018

 

Em nossa vida profissional ou na nossa vida pessoal, às vezes, passamos por situações que mostram quem realmente somos e quem são os nossos colegas de trabalho ou quem são nossos vizinhos e amigos. Alguns muito solidários e companheiros, outros, porém, extremamente egoístas, e outros, ainda, sem nenhum compromisso em melhorar seus relacionamentos. E você? Olhando para dentro de si, em qual destes perfis se encaixa?

Todos nós sabemos que tudo em exagero não é saudável, portanto, a atitude mais correta para se ter sucesso e ser feliz – tanto na vida pessoal quanto profissional – é você ser bom, solidário e justo com aqueles vivem, trabalham ou moram ao seu lado. Mas jamais seja aquela pessoa “boazinha” demais com os outros. É deste comportamento inseguro, de querer agradar a todo mundo, de ter medo de dizer “não” quando é preciso, que nascem as nossas decepções com a família, com os vizinhos, amigos ou com os companheiros de trabalho. Já pensou nisso?

Se você é daqueles que passa a vida levando todo mundo nas “costas”, prepare-se, porque quando você fraquejar, as pessoas acostumadas a abusar irão reclamar, farão cara feia, e criticá-lo. E sabe de quem é a culpa por isso? Somente sua, que não soube colocar limites nos outros, pois vive com medo de desagradar. É como se em sua testa estivesse escrito assim: “pode pedir, pode abusar, que eu faço tudo pelos outros. Eu gosto de ajudar todo mundo”!

O problema é que ninguém valoriza o “bonzinho”, e ajudar é bem diferente de apoiar. Ajudar é você fazer pelo outro, o que acredita não ser bom, porque você tira a chance do outro crescer e sentir-se capaz; apoiar, entretanto, é você dar força para que o outro consiga realizar o seu trabalho, é fazer com que ele ou ela reconheça sua capacidade, mostrando-lhe que é uma pessoa capaz de conseguir alcançar seus objetivos.

Particularmente, penso que devemos praticar a ajuda somente a nós mesmos – a autoajuda; em compensação, não nos faltam oportunidades para praticarmos o apoio, a colaboração ou a solidariedade com os outros, e aí, sim, devemos ser abertos para servir ao mundo em que vivemos, não é mesmo?

Ser solidário, a meu ver, é se dispuser a apoiar quem estiver necessitando, é caminhar ao lado de quem está desanimado com a vida, fornecendo-lhe palavras de incentivo e força para crescer.

Ser solidário é saber ouvir, mais do que falar. É saber que a crítica pode ser destrutiva, e que um simples elogio pode despertar muitos talentos ocultos.

Ser solidário requer um estado de alma leve, é estar de bem com a vida e levar aos outros esta alegria e esperança. Em qualquer atividade que seja você pode ser especial. Dê o melhor de si, sem esperar recompensas, porque se você se empenha em contribuir com o desenvolvimento deste mundo, a abundância de saúde, dinheiro e relacionamentos felizes serão apenas uma merecida consequência, não é mesmo? Jamais deixe “a sua mão direita saber o que a mão esquerda faz”, segundo ensino bíblico e de conhecimento geral.

Acredite nisso e comece já e deixar sua marca positiva em tudo que fizer a bem do próximo. Você cresce como pessoa, como cidadão(ã) e como profissional e sua prosperidade vai servir de exemplo para outros que ainda duvidam da força da “lei do plantar e colher”, pois mais cedo ou mais tarde, a vida nos cobra pelos nossos atos, sejam eles positivos ou negativos, não é mesmo? Pensem nisso.

Por outro lado, o mundo atual apresenta-se, assim, simultaneamente poderoso e débil, capaz do melhor e do pior, tendo patente diante de si o caminho da liberdade ou da servidão, do progresso ou da regressão, da fraternidade ou do ódio. E o ser humano torna-se consciente de que a ele compete dirigir as forças que suscitou, e que tanto o podem esmagar como servir. Por isso se interroga a si mesmo.

Na verdade, os desequilíbrios de que sofre o mundo atual estão ligados àquele desequilíbrio fundamental que radica no coração do homem. Porque no íntimo do ser humano muitos elementos se combatem. Enquanto, por uma parte, ele se experimenta, como criatura que é multiplamente limitado, por outra se sente limitado nos seus desejos, e, chamado a uma vida superior. Atraído por muitas solicitações, vê-se obrigado a escolher entre elas e a renunciar a algumas. Mais ainda, fraco e pecador, faz muitas vezes aquilo que não quer e não realiza o que desejaria fazer. Sofre assim em si mesmo a divisão, da qual tantas vezes e tão grandes discórdias se originam para a sociedade.

Pensem nisso: perante a evolução atual do mundo, cada dia são mais numerosos os que põem ou sentem com nova acuidade as questões fundamentais que são: Que é o homem? Qual o sentido da dor, do mal, e da morte, que, apesar do enorme progresso alcançado, continuam a existir? Para que servem essas vitórias, ganhas a tão grande preço? Que pode o ser humano dar à sociedade, e que coisas pode dela receber? Que há para além desta vida terrena? Eis a questão meu caro Watson.

 


 

 

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