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Mais da metade de Minas vive com até um salário mínimo
Saneamento e moradia precários tiram R$ 56 bi do país 06/12/2018

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Belo Horizonte abriga desigualdades que se refletem nas moradias
PUBLICADO EM 06/12/18 - 03h00

Praticamente seis em cada dez mineiros (57%) vivem com, no máximo, um salário mínimo por mês. São mais de 12 milhões de pessoas que fazem um verdadeiro malabarismo para pagar alimentação, moradia, transporte, remédios e todos os gastos que surgem em 30 dias. Entre eles, 4,43 milhões têm um rendimento que os coloca abaixo da linha da pobreza e os obriga a tentar sobreviver com uma renda que não passa de R$ 406 mensais.

Os dados compõem a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Quando se considera o chamado “salário mínimo ideal” para arcar com as principais despesas de uma família, que deveria ser de R$ 3.658 – segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) –, só 7,8% dos mineiros teriam uma vida “tranquila”. São 1,6 milhão, em um Estado de 21 milhões de habitantes.

Segundo a analista do IBGE Luciene Longo, a parcela da população que está abaixo da linha da pobreza costuma compor outros indicadores de escassez. Ou seja, são elas também que têm menos acesso à educação, ao saneamento básico, às condições adequadas de moradia, à comunicação pela internet e à proteção social. Dentre os que moram em residências permanentes, ou seja, que não foram improvisadas, 51,9% têm restrição de pelo menos um desses itens.

 

 


 

 

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