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Crimes violentos tiveram queda em BH e Contagem em dois anos
Na capital redução foi de 45% dos delitos; já na cidade da região metropolitana a diminuição foi de 32% 12/12/2018

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Nas ruas. Atuação das bases móveis foi positiva, avaliam especialistas
PUBLICADO EM 12/12/18 - 03h00

Os crimes violentos caíram quase pela metade em Belo Horizonte nos últimos dois anos. Enquanto entre janeiro e outubro de 2016 foram registradas 40.647 ocorrências, nos dez primeiros meses de 2017 foram 34.286 casos e no mesmo período deste ano houve 22.067, uma queda de 45% de delitos como roubos, homicídios e estupros. Contagem, na região metropolitana, segue a mesma tendência. De janeiro a outubro de cada ano, os casos tiveram redução de 32%, caindo de 11.980, em 2016, para 10.943, em 2017, e 8.152, em 2018.

Na avaliação de gestores e especialistas, a melhoria do resultado nas cidades, que consequentemente derruba os números da criminalidade em Minas, deve-se às mudanças nas estratégias da polícia e no fortalecimento da segurança.

A curva descendente dos números é observada, principalmente, nos roubos. Na capital, por exemplo, em outubro de 2016, foram 4.063 ocorrências. No mesmo mês de 2017 foram 3.040 e, em outubro deste ano, 1.979. Os homicídios também estão em queda: em Contagem, foram 204 nos dez primeiros meses de 2016, contra 137 no mesmo período deste ano, uma redução de 32%.

 

“Houve reforço da fiscalização do comércio ilegal e de atividades, como receptação de celulares e itens roubados e furtados. Isso acaba diminuindo o interesse nesse tipo de produto”, afirma o especialista em segurança pública Jorge Tassi. Ele entende que o aumento de operações e blitze nas cidades e, especificamente em BH, e a mudança na atuação da Guarda Municipal, junto com uma pequena melhoria na situação econômica do país, também contribuíram para a mudança.

Bases móveis

Para o membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Robson Sávio, o que ocorreu de mais significativo foi a alteração da estratégia de policiamento ostensivo, por meio da instalação das bases móveis comunitárias da Polícia Militar na capital, em 2017, e na região metropolitana, incluindo Contagem, neste ano.

“Essa é uma boa estratégia: a polícia atuar no território de forma espalhada em vez de trabalhar em atividade burocrática no quartel. Isso melhora a sensação de segurança das pessoas e desestimula a ação criminal”, avalia.

Além da implantação das bases, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) atribui a redução da criminalidade à melhora de investigação da Polícia Civil, com a contratação de 500 profissionais e índice de inquéritos relatados na casa de 60% na capital. Segundo a pasta, ambas as cidades possuem “estruturas consistentes” de prevenção à criminalidade, com 17 centros e todos os programas de prevenção disponíveis, inclusive o Fica Vivo.

 

Delegado ressalta serviço de inteligência

A integração das forças de segurança – polícias, sistema judiciário, administração prisional e municípios – e a troca de informações entre as agências de inteligência são importantes para a redução dos crimes, na avaliação do delegado Mateus Cobucci Salles, coordenador de operações da Polícia Civil.

Segundo ele, a utilização de ferramentas de mapeamento da criminalidade, com base em dados estatísticos, contribuiu para a queda dos números. “Se em uma região há curva crescente no número de roubos, é possível que os mesmos criminosos estejam atuando de forma reincidente, e o mapeamento dessas áreas consegue identificar o problema e otimizar recursos”, explica Salles.

Em relação aos homicídios, o delegado ressalta a importância das prisões de traficantes que atuam em favelas. O tráfico, segundo ele, é a principal motivação de assassinatos nessas regiões.

Resultados

Mais. A Sesp informou que, nas áreas onde há centros de prevenção à criminalidade em BH, houve redução de 30% das mortes no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017.

 
 

 

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