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Marcos Gabiroba e a crônica da semana “O dia internacional da mulher”
15/03/2019

 

O Dia Internacional da Mulher celebrado ontem, 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações  marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto, a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e de trabalho, bem como pelo direito de voto. Em 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. Celebrar o Dia Internacional da Mulher é celebrar “a força que as mulheres possuem nas suas próprias fraquezas”, como escreveu, certa vez, Bernard Le Bovier de Fontenelle.

A mulher não se compreende com a razão, mas com o coração. Ao buscar desvendar este mistério do feminismo devemos olhar para a natureza. Pois dela vem a sua força. O verão, o outono, o inverno e a primavera alimentam-se dando um colorido à natureza; na mulher o ciclo da vida marca sua existência, de modo que, quando a amado e entendido, abre caminhos para compreensão do ser humano, mas quando rejeitado torna a vida amarga. Na mulher sua capacidade de gerar imprime uma força capaz de vencer a dor e obstáculos se algo se interpõe com sua cria. Neste mistério que ultrapassa nossa compreensão só podemos nos calar e agradecer ao Criador que nos deu presente tão grandioso. Obrigado, mulher, por existir! Obrigado Deus por nos ter dado a mulher que amamos. Companheira, fiel e súdita nos momentos importantes de nossa vida, seja na dor, na doença, na vida e na morte, principalmente. Admiramos as mulheres por certos motivos; amamo-las, porém, sem motivos. Você já pensou nisso homens dos tempos modernos?

Ser mulher é uma dádiva, um presente de Deus. O Criador as fez um misto de fragilidade e fortaleza. São frágeis no corpo e nas emoções, mas fortes na sensibilidade e na intuição. São sonhadoras, observadoras e detalhistas. São amigas, atentas e compreensivas. A sua força não vem dos músculos nem da estrutura física. A sua força está na fé, na esperança, na perseverança. Conseguem enxergar além dos semblantes. Conseguem decifrar o que está por trás das palavras. Conseguem sentir além dos gestos. O Criador implantou em todas as mulheres um radar de sentimento, um raio-X de amor.

O Deus Todo Poderoso as criou como seres especiais para auxiliar, ajudar, complementar, gerar, cuidar, educar, compreender, sentir e amar. Deus as fez para serem virtuosas e preciosas. Ele as criou detentoras de características ímpares, de peculiaridades únicas.

Ser mulher é um grande desafio e ser mulher cristã é um desafio ainda maior porque Deus determinou para ela, mulher, o seu ideal de virtude e beleza. A beleza proveniente de uma alma submissa. A beleza que vem do coração e se reflete no rosto. A formosura proveniente da alegria de servir ao Criador. Toda mulher cristã tem como padrão divino o modelo bíblico, isto é, a mulher virtuosa. Ela serve de exemplo para todas aquelas que desejam agradar e agradecer a Deus.

A Bíblia nos ensina que a mulher virtuosa tem a confiança do marido. É disposta, diligente e prudente. Sabe liderar sem governar. Sabe providenciar sem negligenciar. É próspera, sábia e produtiva. É forte na lida, nas tarefas, na labuta da vida. Está atenta a sua casa e estende a mão ao necessitado. Não teme a escassez nem as adversidades, ela é sempre atenta e precavida, ou melhor: prudente.

Você mulher tem o sexto sentido, instrumento este que nenhum outro ser vivo possui. Somente você é detentora desta dádiva como explicam poetas, cientistas e especialistas.

A mulher virtuosa veste e é vestida. Serve e é servida. Louva e é louvada. A mulher virtuosa é exemplo no lar, na igreja e na sociedade. Ela deixa a sua marca na casa, no marido, nos filhos, nos irmãos de fé, nos parentes de sangue, na comunidade onde vive e por onde passa.

Ela é forte, honrada e alegre. Fala com sabedoria. A sua língua serve de remédio, alimento, consolo e edificação.  Esta é a mulher projetada por Deus. Digna de honra. O seu trabalho é louvado. Não precisa se apresentar, mas o seu Deus é apresentado em sua vida. Mulher cristã, Deus te deixou o modelo a seguir. Seja você mulher, uma filha, mãe, esposa, avó, profissional, dona de casa, e não esqueça: seja acima de tudo serva do Deus Altíssimo e, tudo que fizer prosperará e o nome do Senhor será glorificado em teu viver.

Parabéns pelo seu dia! Dia da Mulher! Dia daquela que foi feita para ser honrada, dignificada e louvada aos olhos humanos. Dia daquela que foi feita para ser virtuosa e preciosa aos olhos do Pai. Sim, o Pai que escolheu uma mulher virtuosa como Maria para ser a Mãe de seu Filho Único Jesus, nosso Senhor e Salvador. Nossa reverência àquela capaz de gerar vidas, de plantar conhecimentos e construir um futuro melhor!  A você mulher!

Esta é uma data para reflexões e avaliações. Para além da valorização do gênero, trata-se de um momento importante não só para se render homenagens, mas também para discutir a condição feminina de modo propositivo, no Brasil e no mundo.

Como se sabe, ainda hoje, em pleno século XXI, países autoritários restringem as ações das mulheres – isso, sem falar das diferenças salariais, de problemas da violência da falta de políticas voltadas para a saúde, a educação e a autoafirmação das mesmas. Não há sintonia entre discurso e prática... Pensem nisso.

A data é simbólica; um momento para inserir debates sobre os direitos e deveres de todos!

Simone de Beauvoir escreveu e disse para a eternidade: “Não se nasce mulher; torna-se mulher”. Simone foi um ícone do pensamento filosófico e existencialista. Defendia a mulher como um ser psíquico, biológico, econômico que deve assumir também o seu lugar verdadeiro no seio da sociedade.

No estudo sobre “opressão” diz que: “o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”, ou seja: defende a busca pela igualdade.

Aqui, a opressão moral, religiosa e outras opressões sociais com o peso do “conservadorismo” são capazes de matar as mulheres. “Viver é ser livre”, dizia ela. A liberdade foi sempre uma das suas preocupações. Era esposa do também filósofo Jean Paul Sartre, relacionamento que perdurou por 50 anos. Gostava de escrever sobre a velhice, onde tratou do tema não apenas como algo biológico, mas cultural. No livro “A Velhice”, de 1970, ela questionou a desumanização da velhice e a sexualidade tolhida.

O Universo Feminino era alvo constante de suas reflexões. E o tema é sempre atual. A obra se Simone de Beauvoir permanece, então, como um ponto de interlocução neste debate com várias vertentes que envolvem a mulher.

Cabe-nos pois, seguir os caminhos abertos por Simone e de várias outras pensadoras, buscando enxergar nos desafios, nas contradições, uma luz. Pensem nisso, homens e mulheres de nosso tempo, pois ainda há tempo. Parabéns, mulheres. Você é o modelo que Deus escolheu.

 


 

 

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