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Tenha cuidado com os seus pets nestes dias frios
Práticas relativamente simples ajudam a proteger os animais de gripes, resfriados e outras doenças frequentes nesta época do ano 07/04/2019

 

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“Alguns felinos gostam muito de caixas de papelão, que podem ser melhoradas com cobertas para que eles fiquem bem aquecidos dentro delas”, aconselha Dayrell
Foto: Patricia cassesse

Dias mais secos, temperaturas mais baixas. Sinônimo, pois, de atenção redobrada com os pets. Sim, nossos melhores amigos sofrem com o frio, mas os tutores podem, claro, minimizar o desconforto. “Para os pássaros criados em casa, a principal orientação é mantê-los longe das correntes de ar e evitar deixar água para banho em dias mais frios”, aconselha Tatiana Braganholo, médica-veterinária da MSD Saúde Animal.

E os roedores? Bem, ela frisa que não se deve estranhar caso eles fiquem menos ativos nesta época. Na verdade, lembra, tendem inclusive a ficar mais isolados. “Muitos tutores optam por forrar as gaiolas com jornal picado, que atua como um isolante térmico. Mas, se a temperatura cair ainda mais, vale colocar um cobertor ou lona em volta para manter o calor do viveiro do animal – só tenha cuidado para não sufocá-lo e deixe uma fresta”, diz.

Para cães, há várias dicas, diz Marcelo Dayrell, veterinário e diretor do hospital Animed. “Algumas raças, como akita, bernese, são-bernardo, golden retriever e husky siberiano, são mais resistentes ao frio. As que mais sofrem são as de pelo curto – como pinscher, chihuahua e fox paulistinha –, pois registram uma perda de calor corporal e, consequentemente, têm uma sensibilidade maior ao frio.

Vale lembrar que os pitbulls, mesmo sendo musculosos e de maior porte, também sofrem, pois têm pelo curto e pele sensível ao frio”, comenta. A escassez de gordura (um isolante térmico), aliada à ausência de pelos, deixam os galgos (como whippet ou galgo espanhol) vulneráveis. E Dayrell acrescenta à lista os braquiocefálicos (de focinho curto, como shih-tzu, lhasa apso, boxer, pug e buldogues, entre outros). “Eles possuem vias respiratórias mais estreitas” , diz.

Da lista dos sensíveis ao frio também constam os cães de crista chinesa (“possuem pouco pelo ou mesmo nenhum”), os dachshunds (além do pelo curto, têm estatura baixa) e os yorkshires (“têm pelo, mas muito fino, ou seja, não atua como um bom isolante térmico”). Não bastasse, são muito pequenos. 

Tatiana emenda: “Independentemente da raça, é importante evitar ambientes com corrente de ar nos dias mais gelados. E a vacinação é essencial. A tosse dos canis, por exemplo, é relativamente comum. A doença é branda, porém extremamente contagiosa e muito frequente no outono e no inverno”. Os principais sintomas, adverte ela, são tosse seca e alta, secreção nasal, espirros e febre. Aí, é hora de procurar o veterinário.

 


 

 

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