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MGS demite 270 empregados, e sindicato pede realocação
Funcionários trabalhavam nas Unidades de Atendimento Integrado Barro Preto e Praça Sete; Categoria critica falta de diálogo do governo e pro 09/04/2019

 

Sede da UAI, no centro de BH
Sede da UAI, no centro de BH
Foto: CHARLES SILVA DUARTE / O TEMPO

A Minas Gerais Administração e Serviços (MGS) desligou ontem 270 funcionários que haviam sido aprovados em processo seletivo público simplificado da empresa e trabalhavam nas Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) Barro Preto e Praça Sete, ambas em Belo Horizonte, e que oferecem serviços como emissão de documentos e acesso ao seguro-desemprego. Apenas dez servidores que trabalhavam nas unidades foram realocados em outras funções. Segundo o assessor da Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS (Assempemgs), Renato Amaral, apesar das demissões, a empresa está contratando pessoas que foram aprovadas em outros processos seletivos.

“A UAI Barro Preto fechou as portas na última sexta-feira, e a UAI Praça Sete iniciou, a partir dessa segunda-feira, o atendimento em horário reduzido e, por isso, dispensou boa parte dos empregados. Ao mesmo tempo, está havendo contratações, mas a empresa alega que não é para a mesma função”, disse.

Amaral explicou que a Assempemgs está lutando para que a empresa cancele as demissões e envie os servidores para outros órgãos. “Estamos tentando manter a realocação desse pessoal, independentemente de setor. Esse pessoal fez concurso para a MGS, e não para um órgão específico”, declarou.

Segundo Amaral, só neste ano, a MGS já realizou dois processos seletivos públicos simplificados, um em janeiro e outro em fevereiro. “Para quê fazer outros concursos, sendo que estão dispensando tantos funcionários?”, questionou. 

Cobrança

De acordo com o assessor, o governo de Minas não abriu espaço para o diálogo com os trabalhadores. Diante da situação, os funcionários da MGS acionaram deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). “Eles (o governo) não querem nos receber, já negaram em duas oportunidades. Então, estamos tentando a interlocução por meio da Assembleia”, disse Amaral. 

Ele garantiu que a categoria tem o apoio de muitos parlamentares. “Será marcada uma audiência pública na ALMG para debater a situação. Deputados de todos os partidos, não só os da oposição, têm se solidarizado com a nossa causa. Queremos mostrar como essas demissões afetam a população. É o povo que terá pior atendimento nas unidades”, disse.

A Justiça também será acionada para resolver o caso. “Vamos marcar uma audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho (MPT). Estamos tentando fazer uma petição específica das UAIs, mas já discutimos na Justiça as demissões no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e na Secretaria de Saúde também”, afirmou Amaral.

Posição

Por meio de nota, a MGS negou que novos empregados estejam sendo contratados para substituir os demitidos, mas não deu mais detalhes sobre o corte no quadro de funcionários.

 


 

 

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