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Justiça determina internação por até 3 anos de jovem que matou avó
Depois de esfaqueá-la, adolescente ainda escondeu o corpo da avó na casa onde as duas moravam, no luxuoso condomínio Villa Borghese, no bair 22/04/2019

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Adolescente escondeu a avó em cômodo
Foto: Whatsapp/reprodução

A Justiça mineira determinou a internação da adolescente de 17 anos que confessou ter matado a facadas a avó, Elizabeth Martins Augusto de Amorim, de 57 anos, em janeiro deste ano. Depois de esfaqueá-la, a jovem ainda escondeu o corpo da avó na casa onde as duas moravam, no luxuoso condomínio Villa Borghese, no bairro Copacabana, na região da Pampulha.

A decisão é do juiz da Vara Infracional da Infância e Juventude de Belo Horizonte, Emerson Marques Cubeiro dos Santos, e foi publicada no último dia 12. A adolescente, que estava internada provisoriamente desde março, ficará detida por tempo indeterminado que pode chegar até três anos. O tempo de reclusão será revisado a cada seis meses.

A adolescente deve permanecer internada no Centro Socioeducativo Feminino São Jerônimo, no bairro Horto, onde já está detida. Lá, ela terá acompanhamento periódico do setor técnico do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH).

Decisão

Para determinar a medida de internação, o magistrado levou em consideração a confissão da adolescente, as provas testemunhais e documentais, tendo em vista que ela praticou o ato que se assemelha aos crimes de homicídio e de ocultação de cadáver. O processo correu em segredo de Justiça, e o pedido de internação foi feito pelo Ministério Público.

O juiz detalhou que a reclusão tem por objetivo não a punição, mas a recuperação da adolescente. “As medidas do ECA têm finalidade educativa e visam à reinserção social do adolescente”, comentou.

Relembre

A Polícia Militar apreendeu, no dia 5 de março, a menor de 17 anos que confessou ter assassinado a avó paterna, Elizabeth Martins Augusto de Amorim, de 57 anos, no bairro Copacabana, na região da Pampulha.

No depoimento prestado aos agentes, a jovem relatou detalhes escabrosos da história e afirmou ter assassinado Elizabeth para se defender. Ela contou que havia chegado tarde em casa após uma festa e, ao adentrar a sala de estar, a avó a repreendeu com uma faca na mão. Durante a discussão, a adolescente disse ter tomado a faca e a golpeado a mulher três vezes na barriga, até o corpo cair sem vida sobre o chão.

Em seguida, ela enrolou o cadáver sujo de sangue em um lençol e o ocultou em um quarto, que permaneceu vedado por uma lona amarela até ser descoberto no dia 4. No cômodo, os oficiais encontraram o corpo em estado avançado de decomposição, a faca que pode ter sido usada para matar a vítima e sacos plásticos, que poderiam servir para retirar o corpo da vítima da casa nos próximos dias.

Desde janeiro, quando matou a mulher que a criou, a adolescente se passava por ela em aplicativos de mensagens, o que dava a entender que ela estava bem, uma estratégia para garantir que familiares não suspeitassem do crime.

 


 

 

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