AS Notícias Online
HOME POLÍCIA POLÍTICA ESPORTE GERAL EVENTOS EMPREGOS AGENDA VÍDEOS CONTATO

POLITÍCA
Siglas e candidatos buscam apoio para turbinar votações
Aliança com o PSB é disputada por pelo menos três partidos 21/08/2017

sdsdsdsdsd
Lula reedita caravana do seu início de carreira para tentar consolidar apoio popular no Nordeste
 
Brasília. A pouco menos de um ano do início da campanha eleitoral de 2018, partidos e candidatos ainda buscam alianças que turbinem seus resultados nas urnas. Enquanto as principais estrelas, já com brilho gasto ou em ascensão, rodam o país e se colocam, o clima é de assédio.
PT, Rede e a ala do PSDB ligada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disputam o apoio do PSB, mas o partido não descarta lançar candidatura própria à presidência.
Enquanto isso, dissidentes do PSB já têm como destino certo o DEM, que é cortejado pelo PSDB, mas cogita ser cabeça de uma chapa presidencial pela primeira vez desde 1989, quando a legenda ainda se chamava PFL.
Dentro do ninho tucano, Alckmin e o prefeito de São Paulo, João Doria, viajam o país medindo forças e colecionando fotos ao lado de novidades da política. Líderes tucanos descartam o risco de, numa disputa mal sucedida com Alckmin, Doria se filiar ao Democratas para garantir candidatura. Mas ninguém ignora que o prazo para desincompatibilização caiu de um ano para seis meses. Ou seja, se não der certo no PSDB, o prefeito pode sair para outra sigla.
Marina Silva, da Rede, não confirma oficialmente sua candidatura, mas tem conversado com expoentes do mundo jurídico como os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto e Joaquim Barbosa.
Já o PMDB, do presidente Michel Temer, desconfia de traição dos tucanos e ensaia uma candidatura própria com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas ele também vem sendo assediado pelo PSD. Correndo por fora, Jair Bolsonaro, que deve trocar o PSC pelo PEN, e Ciro Gomes (PDT) já viajam pelo país.
Líder nas pesquisas de intenção de votos, mas com a candidatura pendurada na Lava Jato, o ex-presidente Lula percorre nove Estados do Nordeste na tentativa de reeditar a Caravana da Cidadania do início de sua carreira política. Passa pela Paraíba, onde espera conquistar o apoio do PSB, do governador Ricardo Coutinho, e por Alagoas, onde será ciceroneado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o governador Renan Filho, dissidentes do PMDB.
“Lula sonha em formar uma frente com o PSB, com o PDT de Ciro Gomes e PCdoB. O PSB está dividido. Se a candidatura dele vingar, abre-se uma frente de negociações”, prevê o senador Humberto Costa (PT-PE).
O PSB tem sido assediado não só por Lula, mas por Marina e pela ala tucana ligada ao governador Geraldo Alckmin, cujo vice em São Paulo é o socialista Márcio França, que herdaria o governo local em caso de candidatura do tucano. 
O presidente do Instituto João Mangabeira, Renato Casagrande, diz que o PSB não desistiu de candidatura própria, mas ainda não construiu um nome forte desde a morte do ex-governador Eduardo Campos. “O PSB não irá de figurante na eleição de 2108. Estamos conversando com o PDT, com a Marina, com o Alckmin, com o Ayres e com Joaquim Barbosa. Um candidato próprio forte puxa votos”, avalia Casagrande.
 
 

Dez governadores-tampão

São Paulo. Dez governadores terão que se afastar de suas funções em 2018 se quiserem concorrer a um cargo na próxima eleição. Se a tradição política se mantiver, a quase totalidade deles, que fazem parte do grupo dos que já foram reeleitos, entregará até abril o comando do Estado ao vice para concorrer ao Senado.
Em tempos de Lava Jato, muitos desses governadores buscarão nas urnas um novo mandato para manter o foro privilegiado na Justiça, uma vez que são alvos de inquéritos por suspeitas de receber propina da Odebrecht.
As legendas candidatas a maiores beneficiárias das desincompatibilizações são o PP e o PSB. No outro extremo, aparecem o PMDB e o PSDB como os que mais deverão perder governadores.
O PP, que governa somente um Estado (Roraima), é a legenda que mais deve “lucrar” com a renúncia de governadores. O partido ganharia dois Estados importantes: Paraná e Rio de Janeiro, o que deverá fazer o PP saltar da 6º para a 3ª posição no ranking dos partidos com mais governadores.
O PSB, que administra três Estados – Pernambuco, Paraíba e o Distrito Federal –, já faz planos para quando assumir o governo de São Paulo, segundo maior orçamento do país, só perdendo para a União. O “presente” igualará a legenda ao PSDB em número de governadores (quatro). Aliás, a sigla tucana e o PMDB deverão perder dois Estados cada um – São Paulo e Paraná; Rio de Janeiro e Rondônia, respectivamente.
Cinco dos dez governadores reeleitos respondem a inquérito no Superior Tribunal de Justiça por terem sido mencionados em delações de executivos da Odebrecht.
Se ficarem sem mandato a partir de 2018, terão suas investigações transferidas à primeira instância. São eles: Beto Richa (Paraná), Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Geraldo Alckmin (São Paulo), Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Marconi Perillo (Goiás).

 

 

E-mail: contato@regionaldigital.com.br

REGIONAL DIGITAL 2024. Todos os Direitos Reservados.
REGIONAL DIGITAL
INFORMAÇÃO DE QUALIDADE!
Desenvolvedor: SITE OURO