Joesley Batista pediu nessa quarta-feira (30) mais 60 dias para apresentar anexo
BRASÍLIA. Os irmãos Joesley e Wesley Batista pretendem entregar à Procuradoria Geral da República (PGR), em complementação à colaboração premiada assinada em maio, detalhes de agendas, reuniões, registros de ligações telefônicas e operações relacionadas aos contratos do grupo J&F com o BNDES.
Os delatores pediram que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda mais 60 dias para a apresentarem esses anexos complementares. O acordo de delação prevê 120 dias para complementação do que foi delatado, prazo que termina nesta quinta-feira (31).
No caso do anexo referente ao BNDES, os delatores não devem admitir pagamento de propina dentro do BNDES para a obtenção de contratos. O que está previsto é um detalhamento de reuniões e ligações telefônicas, especialmente de Joesley com o corpo técnico do banco, além de supostas provas do “empenho” e da “influência evidente” do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para a liberação do dinheiro.