Diante das dificuldades financeiras e sem fôlego financeiro para aplicar recursos públicos, a gestão de Romeu Zema (Novo) segue apostando na iniciativa privada para alavancar o desenvolvimento de Minas. A meta é atrair R$ 150 bilhões em investimentos de empresas até o fim do atual mandato, em 2022. A expectativa é que sejam gerados 600 mil empregos no mesmo período. Este é o cenário traçado pelo governo no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), enviado ontem à Assembleia Legislativa.
A previsão, se concretizada, pode representar um aumento de 431% nos investimentos em relação aos aportes durante a gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT). Entre 2015 e 2018, foram investidos R$ 28,2 bilhões, conforme números divulgados pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Nos últimos quatro anos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Minas fechou 249,5 mil vagas de emprego.
Titular da Seplag, Otto Levy Reis falou sobre setores que podem atrair investimentos, a exemplo da infraestrutura: “Temos a maior malha rodoviária do país, e naturalmente Minas teria que receber um maior investimento”. O gestor citou ainda a geração de energia solar e adiantou que o Estado não trabalha com a hipótese de aumentar as isenções fiscais para atrair empresas.
Os investimentos previstos levam em consideração os protocolos de intenção firmados por meio da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi).