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Secretária de Saúde afirma que surto de febre amarela não chegou à região de Itabira
A febre amarela tem maior número de casos entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata 13/01/2017

Mariana Reis

 
GIL LEONARDI/IMPRENSA MG
A vacina é realizada uma dose única com reforço a cada dez anos

Com o aumento da incidência da febre amarela em Minas Gerais, surge o medo da população de contrair a doença. Em Itabira, a secretária municipal de Saúde, Rosana Linhares Assis Figueiredo, e a superintendente de Vigilância Epidemiológica em Saúde, Thereza Horta, afirmam que a comunidade local não precisa se alardear.

Segundo Rosana, se houver incidência da doença na cidade, a secretaria irá comunicar ações emergenciais. “A orientação que recebemos do Estado e pelos nossos indicadores é que a nossa rotina não seja alterada”, salientou.

Thereza explicou que o contágio da febre amarela silvestre ocorre em regiões específicas, mas que por ora não alcança a região de Itabira. “Temos casos em Caratinga, Teófilo Otoni, Ipatinga, Governador Valadares. A situação está centralizada nessas localidades”, disse.

Apesar do cenário de despreocupação, Thereza e Rosana recomendam às pessoas atualizarem seus cartões de vacinação.

Vacina

A febre amarela tem maior número de casos entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade em situações de rotina, ou a partir de seis meses de idade, em casos de surto da doença.

Em Itabira, a vacina contra a febre amarela está disponível nos postos de saúde. A vacina é indicada a partir dos nove meses de idade. 

Febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos, tanto em áreas urbanas e silvestres. Nas áreas urbanas, essa transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, chikungunya e zika. Em áreas florestais, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes.

A transmissão acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por um mosquito infectado. No meio urbano, ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti. Além do homem, a infecção também pode acometer macacos, que podem desenvolver a febre amarela silvestre e ter quantidade suficiente de vírus para infectar mosquitos e assim, infectar o homem.

As primeiras manifestações da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dores de cabeça e muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a doença.

 


 

 

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