A situação de Dedé segue indefinida no Cruzeiro. O clube mineiro autorizou os empresários do jogador a conversar com o Wuhan Zall, da China, no entanto, a cidade de Wuhan é o epicentro do surto de coronavírus no país e está isolada desde 23 de janeiro, em uma espécie de quarentena.

Essa foi uma das medidas do governo chinês para tentar conter a propagação do vírus. Além disso, o transporte público parou de circular, os moradores estão sendo aconselhados a ficar em casa e a maioria das lojas e empresas está fechada. O futebol chinês também foi paralisado por causa da situação. Mais de 7 mil casos foram confirmados em 16 países e 170 mortes já ocorreram, todas na China.

Com isso, a negociação entre Dedé e Wuhan Zall parou. A janela de transferências chinesa fecha apenas em 28 de fevereiro, e o Cruzeiro segue aguardando uma oferta do futebol chinês para negociar o zagueiro que, enquanto isso, segue com situação indefinida. Para a Raposa, vender o jogador e fazer caixa é o cenário ideal.

Dedé não aceitou a readequação salarial celeste e a proposta para ganhar R$ 300 mil por mês no Vasco não o agradou. Com isso e a possibilidade de ir para a China "congelada", o futuro do jogador segue indefinido.

O zagueiro tem contrato com o Cruzeiro até o fim de 2021.