Mulher suspeita de participar da morte do irmão de Kim Jong-un é presa
Mulher com passaporte vietnamita foi detida no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. 15/02/2017
Imagem mostra uma das suspeitas da morte de homem que seria o irmão de Kim Jong-il (Foto: Reprodução)
A polícia da Malásia anunciou nesta quarta-feira (15) ter detido uma mulher suspeita de ter participado do assassinato do meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um, foi presa, segundo a Reuters.
A suspeito, que portava um passaporte vietnamita, foi detida nesta no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, declarou o chefe da polícia deste país do sudeste asiático, Khalid Abu Bakar, de acordo com a France Presse.
Mais cedo, a imagem de uma das duas mulheres suspeitas de assassinar em o norte-coreano, segundo a Efe. As câmeras de segurança do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur mostram uma mulher com feições asiáticas, pela clara e cabelo comprido que vestia uma camisa branca e uma saia azul, antes de entrar em um táxi.
Segundo as autoridades, a mulher da foto é uma das duas que teriam atacado vítima na saída do aeroporto, pulverizando em seu rosto um produto químico, embora alguns veículos de imprensa afirmaram que lhe injetaram um veneno.
Enquanto isso, o corpo da vítima foi transferido nesta manhã em uma ambulância escoltada por várias viaturas da polícia até o Hospital Geral de Kuala Lumpur, onde os legistas determinarão a causa da morte e sua identidade, segundo o jornal local "The Star".
Pelo menos três carros pertencentes à embaixada da Coreia do Norte no país estão estacionados no hospital.
Homem morto no aeroporto da Malásia seria Kim Jong-nam, irmão mais velho do líder norte-coreano, Kim Jong-un (Foto: Kyodo News via AP)
O inspetor geral da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, disse que, segundo a documentação encontrada, a vítima se chama Kim Chol e nasceu em Pyongyang, em junho de 1970.
Ele morreu na segunda-feira enquanto era levado para um hospital de Putrajaya, capital administrativa do país, após passar mal e antes de embarcar em um avião com destino a Macau.
O primeiro-ministro sul-coreano e presidente interino, Hwang Kyo-ahn, classificou a morte de "brutal e desumana", durante seu discurso em reunião de emergência convocada nesta quarta-feira (15) pelo Executivo.
O porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Jeong Joon-hee, afirmou, por sua vez, que Seul está convencido que a vítima é o irmão mais velho do líder norte-coreano.
Kim Jong-nam, de 45 anos, chegou a ser considerado favorito para substituir a seu pai até cair em desgraça. Desde então, acredita-se que residia principalmente entre Hong Kong, Macau e Pequim, sem ocupar nenhum cargo oficial no regime norte-coreano.
O primogênito do antigo ditador perdeu definitivamente a preferência do pai quando, em 2001, foi detido em um aeroporto de Tóquio com um passaporte dominicano falso que pretendia usar para entrar no Japão e supostamente visitar o parque Disneylândia.
Fruto do casamento entre o ditador e a primeira esposa, a atriz Song Hye-rim, Kim Jong-nam atraiu a atenção nos últimos anos com suas críticas contra as políticas do regime norte-coreano e seu sistema de sucessão, expressadas através de sua correspondência com um jornalista japonês.
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