PF investiga se empresários da Saritur receberam vacina falsificada em MG
31/03/2021
Cartão recolhido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão indica que vacinas – falsificadas ou não – foram aplicadas em 24 de março
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Agulhas e seringas estão entre materiais recolhidos no endereço da enfermeira e em uma clínica, também alvo de cumprimento de mandado
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Caixas de isopor, luvas de vinílico e seringas estão entre materiais recolhidos no endereço da enfermeira e em uma clínica, também alvo de cumprimento de mandado
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Mandados foram cumpridos à tarde de terça-feira (30), segundo revelou a Polícia Federal
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Mandados foram cumpridos à tarde de terça-feira (30), segundo revelou a Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) trabalha com a hipótese de que empresários vacinados de forma irregular em Belo Horizonte tenham recebido, na realidade, doses falsificadas do imunizante contra o coronavírus. A linha investigativa foi revelada à noite de terça-feira (30) por meio de comunicado da corporação logo após cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência da enfermeira que teria aplicado a vacina no grupo de mandatários da Saritur, importante conglomerado do setor de transportes em Minas Gerais. Frascos com soro foram recolhidos no endereço, e material será periciado.
Cartões de vacinação, seringas, agulhas, luvas e outros materiais também foram arrecadados no imóvel – bem como um segundo mandado foi igualmente cumprido em uma clínica. Outras duas hipóteses investigadas pela Polícia Federal, além da possibilidade de terem sido fraudadas as vacinas aplicadas nos empresários, são: a primeira, que doses foram importadas ilegalmente do Chile, e a segunda admite desvio do imunizante a partir do Ministério da Saúde. A enfermeira e o filho dela são suspeitos do crime de comercializar e aplicar tais doses contra a Covid-19 de origem ilícita. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), empresários e políticos que receberam o imunizante poderão ser responsabilizados criminalmente por receptação e vacinação irregular, pelo menos.
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