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Laudo do IML aponta que Lorenza de Pinho morreu estrangulada e intoxicada
29/04/2021

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Documento foi obtido com exclusividade pela reportagem de O TEMPO, e indica, segundo especialistas ouvidos, que a mulher do promotor André de Pinho morreu estrangulada e intoxicada: entenda

Por ALICE BRITO, ALINE DINIZ E LARA ALVES | SIGA-NOS NO TWITTER @OTEMPO
29/04/21 - 21h44
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Uarlen Valerio/ O Tempo
Documento foi obtido com exclusividade pela reportagem de O TEMPO, e indica que a mulher do promotor André de Pinho morreu estrangulada e intoxicada
Foto: Uarlen Valerio/ O Tempo

Lorenza Maria Silva de Pinho, 41, morreu por estrangulamento e intoxicação, segundo laudo da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O documento inédito foi obtido com exclusividade por O TEMPO no início da noite de quinta-feira (29), minutos depois do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), à frente da investigação da morte da mulher do promotor André de Pinho, 51, adiar para a tarde de sexta-feira (30) a conclusão do laudo. Legistas que assinam a perícia indicam que o óbito foi provocado por “asfixia por associação de intoxicação exógena e ação contundente cervical”. A interpretação do laudo foi feita por especialistas ouvidos pela reportagem. 

Fontes ligadas à investigação revelaram à reportagem, também nesta quinta-feira, que o órgão estadual irá oferecer denúncia à Justiça contra o promotor pelo feminicídio de Lorenza. De acordo com as informações obtidas, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou a existência de lesões internas graves no corpo da mulher – evidência que, segundo fontes, corrobora a hipótese de assassinato. A “ação contundente cervical”, para eles, diz respeito a movimentos de esganadura.

A versão é alvo de contestação por parte dos advogados à frente da defesa do promotor de 51 anos. “É um absurdo essa informação que está sendo repassada pela mídia sobre Lorenza ter sido morta esganada. Essas fontes não viram o laudo correto do Ministério Público. É uma irresponsabilidade afirmar algo que você não viu e não tem conhecimento técnico para analisar. Estou decepcionado e indignado”, desabafou o advogado de Pinho, Robson Lucas Silva.

Ele e o segundo defensor do promotor, Epaminondas Fulgêncio, contrataram uma equipe técnica pericial particular para analisar o laudo sobre a morte de Lorenza emitido pelo Ministério Público de forma antecipada para os defensores. A perícia paga constatou que a mulher morreu por intoxicação devido a junção de antidepressivos e álcool. Peritos contratados questionaram o laudo do IML, que indicou também a existência de hematomas internos no corpo de Lorenza. Segundo a equipe de defesa, médicos particulares atestaram que essas lesões – e a “ação cervical contundente” – foram fruto das manobras de ressuscitação e intubação feitas pelo clínico geral que prestou os primeiros socorros a Lorenza na manhã de 2 de abril, quando ela morreu.

Impugnação

Advogados à frente da defesa do promotor André Luis Garcia de Pinho, 51, suspeito de matar a própria mulher, pretendem pedir a impugnação do laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) se, nesta sexta-feira (30), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) oferecer denúncia contra o cliente por feminicídio. A equipe formada por Robson Lucas Silva e Epaminondas Fulgêncio contratou uma perícia particular para avaliar o laudo da Polícia Civil por eles acessado na última terça-feira (27).

 


 

 

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