Em 16 de fevereiro, quinta-feira, à noite, alguns membros e interessados em novos

empregos, filhotes de suga-suga, reuniram-se na sede da Associação das Famílias

Unidas do Bairro Major Lage de Baixo, em Itabira, para fazer o lançamento de uma

candidatura a deputado federal e outra a repetir a dose estadual. Os combustíveis da

festa, que contou com grande número de adeptos, derrotados em outubro de 2020 nas

urnas, foram as obras fracassadas do governo Ronaldo Magalhães.

 

Entre as realizações de última hora destacam-se o Trevo de Itabiruçu e a Avenida

Machado de Assis. Aquele era o cartão postal de R-14, candidato a prefeito sempre.

Essa, além de condutor de esgoto a céu aberto, tornou-se um exemplo eficaz de como se

constrói uma obra eleitoreira para durar pouco menos de um ano. Quem mais torneou os

elogios às facetas fracassadas foi o ex-prefeito Magalhães e o deputado caça-votos da

cidade vizinha, candidato à reeleição, Tito Torres (PSDB).

 

ITABIRUÇU E BURACOS

 

Quem paga a obra de recuperação do mal feito? Resposta de qualquer cidadão itabirano:

“Nós, o povo”. E assim foi feito e assim está se processando.

 

No dia seguinte à festa, desafio de memória apagada, ou dos que pensam que o povo

sofre do Mal de Alzheimer, sob determinação do governo atual, que recebeu uma série

de encargos do anterior, incluindo o pagamento das obras “gambiarra”, financiamento

estendido para frente, o prefeito autorizou à empresa Vale Verde a executar ações

imediatas e complexas, necessárias, de desobstrução das vias e tapamento de crateras

abertas pelas chuvas em conluio com um serviço enganoso.

 

Outros grandes problemas estão aí. Que haja vereador para ver e apontar e tapar os

olhos aos pretensos candidatos, cuja inspiração para obter votos se resume em buracos.

Fora, descarados!