| 
        
        
        
        
        
        
        
        AVENIDA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE,  RECONHECIMENTO AO POETA NUMA FASE DURA, EM QUE ELE ERA DEMONIZADO EM ITABIRA  
                   06/06/2022
                  
	  
	
		
			
				
				
					
						Por causa das críticas ao lado cruel da mineração tocada em Itabira pela empresa garimpeira Vale, críticas corretas, feitas na segunda metade da década de 1950 no jornal Correio da Manhã, Carlos Drummond de Andrade foi demonizado em sua cidade natal, virou poeta maldito. Itabiranos houve, entanto, que compreenderam a atitude do gauche e não embarcaram no ódio. 
					
						  
				 
				
					
						Um deles foi o economista e escritor Renato Sampaio, que, no cargo de vereador, em 1967 fez projeto para dar o nome de Drummond a uma futura avenida, essa mesma que hoje ostenta o nome do autor de Boitempo. Em 1967 o bardo da rua das Flores era tido como "aquele itabirano famoso que rachou fora da cidade e fica lá no Rio de Janeiro falando mal de Itabira", estupendíssima ignorância. 
					
						  
				 
				
					
						Com esse projeto, Renato Sampaio talvez seja o primeiro itabirano a defender o poeta, de forma pública, determinante, contra a onda de maledicências que desabou sobre o pai de Maria Julieta. Recebi cópia de carta em que Drummond agradece a Renato Sampaio pelo gesto e tenta demovê-lo da ideia. Depois sugeriu dar ao logradouro o nome do pai, Carlos de Paula Andrade. 
					
						  
				 
				
					
						A história completa será contada nO TREM impresso. Por ora, eis a carta de Drummond a Renato Sampaio, publicada com autorização. 
					
						  
				 
				
			 
		 
	 
 
	  
             
   
  
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
          
     
          
          
          
          
          
 |