Depois de fechar o Pronto Atendimento-PA, acabar com os PSF's e falir o Hospital Margarida, o Prefeito de João Monlevade, Teófilo Torres achou por bem inaugurar um novo cemitério na cidade.
A inauguração aconteceu no dia 1º de março, no bairro Baú. Na solenidade, estiveram presentes o prefeito Teófilo Torres (PSDB), o presidente da Câ mara Municipal, Djalma Bastos (PSD), o Secretário de Obras, Fabrício Lopes, e o Secretário de Serviços Urbanos, Rivaldo de Brito, além de representantes da Polícia Militar e da ArcelorMittal, que doou o terreno ao município. O novo cemitério recebeu as bênçãos do vigário da Paróquia São Luiz Maria de Montfort, padre Guilherme Brandão Ferreira, e do vereador e líder da Assembléia de Deus em João Monlevade, pastor Carlos Roberto Lopes (PV).
No pronunciamento, o prefeito Teófilo Torres destacou a importância da construção do novo espaço de sepultamento, já que os cemitérios do Baú e de Carneirinhos, com mais de 50 anos de uso, estão lotados, e não há mais nenhuma campa disponível para vendas. Falando de improviso, o vereador e ex-secretário de obras Sinval Jacinto Dias (PSDB), relembrou a polê mica construção emergencial de gavetas e a remoção de bloquetes do corredor interno no cemitério do Baú para os sepultamentos. Já o presidente da Câmara Municipal, Djalma Bastos, elogiou a gestão do prefeito e a construção do cemitério, o primeiro inaugurado na cidade desde 1966.
A obra, iniciada ainda no governo de Carlos Moreira e interrompida na gestão de Gustavo Prandini, custou R$ 550 mil aos cofres do município. Nos anos em que esteve parada, a obra foi alvo de abandono e do vandalismo.
O novo cemitério está em uma área com 5 mil m², e conta com 160 campas para sepultamento que, inicialmente, servirão apenas para a população carente. Segundo o secretário municipal de Obras, Fabrício Lopes, a venda de jazigos deve começar em 30 dias. Além das áreas de sepultamento, o novo cemitério, com acesso pela avenida Brasília, terá capela, cozinha, banheiros e depósito de materiais. A vida útil do novo cemitério é estimada em 15 anos.
A população criticou a única obra realizada, em três anos, pela atual gestão. "Do jeito que a saúde está ruim, só mesmo construindo cemitérios", reclamou uma moradora de Carneirinhos.
