A assistente administrativa Alcione Aparecida Vieira, de 30 anos, mãe de um aluno da rede pública, procurou o NotíciasUai e denunciou a situação caótica do transporte escolar das crianças da comunidade do Córrego do Meio, que segundo ela, está precária.
De acordo com Alcione, há dois anos houveram várias reclamações de pais de alunos a respeito do transporte escolar, que é oferecido na região do Córrego do Meio, zona rural de Itabira. Segundo ela, são crianças da faixa etária de educação infantil que são levadas das comunidades de Córrego do Meio e Baixada Grande para a Escola Municipal Antonio Camilo Alvim, localizada no Bairro Barreiro, com cerca de 10 km em estrada de terra precária e parte em asfalto com buracos. Alcione contou ainda, ao NotíciasUai, que a cada ano aumenta o número de crianças nas localidades citadas. Segundo ela, a condução era feita por uma kombi que atendia a comunidade no transporte de 9 crianças mas, com o tempo, a quantidade de crianças aumentou. Só no ano de 2014 este número subiu para 16 alunos. No entanto, o transporte não evoluiu e continua sendo uma Kombi. "O veículo não está em boas conservações e coloca em risco as crianças da comunidade" reclamou.
Alcione disse à reportagem que houve uma reunião entre um representante da prefeitura de Itabira e moradores da comunidade e que ficou acordado que a partir do dia 23 de julho de 2015 seria concedido à comunidade um micro-ônibus, de placas DJB 7540, com capacidade para 29 pessoas para atender a comunidade, já que o número de alunos já chega a 22.
Segundo Alcione, este micro-ônibus nunca chegou à comunidade e que uma Kombi, sem vistoria da Transita, está fazendo o transporte escolar irregularmente, colocando em risco toda a comunidade e com aval da diretora da escola. As kombis chegam a dar duas viagens, deixando assim uma situação precária e constrangedora aos pais e alunos da comunidade do Córrego do Meio.
O NotíciasUai procurou pela prefeitura de Itabira, mas ninguém quis falar sobre o assunto.
