O vereador Agnaldo Enfermeiro (PRTB) apresentou indicação na Câmara de Itabira propondo uma parceria entre comerciantes da cidade, sobretudo supermercados e sacolões, e o Banco de Alimentos Municipal. A ideia é que os empresários firmem uma parceria com a Prefeitura para doação de mantimentos que não são comercializados. Durante a reunião dessa terça-feira, o secretário de Agricultura e Abastecimento, William Gazire, usou a tribuna e atestou a viabilidade da proposta.
A proposta da indicação é que seja formalizado um Projeto de Lei. Os empresários doariam ao Banco de Alimentos legumes, frutas e vegetais que não têm aparência boa para comercialização, mas que podem ser usadas na refeição, por exemplo. Outros alvos são os produtos com validade próxima do fim, que poderiam ser consumidos rapidamente pelas entidades atendidas pelo Banco de Alimentos.
Segundo o secretário William Gazire, o Banco de Alimentos é composto por 25% de doações e 75% do que é comprado de agricultores locais por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos são levados acondicionados em um galpão, onde são fiscalizados, separados e distribuídos às entidades atendidas. Hoje, o serviço tem um cadastro com cerca de 4 mil pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.
Vereadores escutaram explicações do secretário sobre o Banco de Alimentos de Itabira
O secretário elogiou a indicação do vereador e disse que a ideia pode ser levada adiante. Ele, inclusive, afirmou que empresas que aderirem ao projeto podem receber algum tipo de compensação fiscal pelas doações. Na última segunda-feira, 17 de julho, o vereador Agnaldo Enfermeiro se reuniu com um grupo de empresários e representantes da Associação Comercial Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita) para debater a proposta. De acordo com ele, o resultado foi positivo.
“É um projeto que vai beneficiar diretamente dez entidades e que tem grande importância social, pois garante a segurança alimentar e nutricional. Além disso, a gente ajuda o Banco de Alimentos a alcançar a meta de doação, evitando, assim, o risco do programa não ser mais executado em Itabira”, argumentou Agnaldo Enfermeiro.
