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Mudança da maternidade do Carlos Chagas para o HNSD deve ser concretizada nos próximos meses
16/08/2017

O pequeno Emanuel foi o primeiro bebê a nascer na maternidade do HMCC inaugurada sob a gestão da FSFX em julho do ano passado

A “descida” da maternidade do Hospital Municipal Carlos Chagas para o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira, deve acontecer nos próximos meses. No assunto, últimas questões são avaliadas para que o governo local bata o martelo e transfira o setor, indica a secretária de Saúde de Itabira, Rosana Linhares. O porquê da mudança está nas contas “puxadas”: não dá para manter duas maternidades com o tanto que cada uma gasta. “É uma decisão que tem que ser tomada”, diz a secretária. 

A maternidade do HMCC realiza uma média de 120 partos/mês desde agosto do ano passado. A quantidade é considerada baixa para a estrutura que o hospital mantém, além de seu corpo clínico, formado por 16 obstetras, 11 pediatras, 11 enfermeiros, 28 técnicos, uma supervisora e quatro secretárias. Administrado pela Fundação São Francisco Xavier, de Ipatinga, o Carlos Chagas atende tão somente usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por força de determinação judicial. 

Por outro lado, a maternidade do HNSD teve demanda para 774 partos em 2015, por meio dos convênios médicos, isto é, a saúde suplementar. “O número de profissionais e demais custos hoje despendidos para a manutenção da maternidade do HMCC, com pequenas adequações, seriam suficientes para a realização da soma de partos das duas maternidades – cerca de 2.243 partos ao ano ou 6,4 partos ao dia”, aponta Rosana Linhares. 

Os dados demonstrados por Rosana constam em uma análise do caso solicitada pela Secretaria Municipal de Saúde a uma especialista da área, Dra. Maria do Carmo, de Belo Horizonte, que concluiu pela necessidade da mudança.  

Rosana Linhares fez esclarecimentos sobre o caso na Câmara, na última semana. 
 

Na equação, o governo Ronaldo também considera sua dívida com o Carlos Chagas, acumulada desde o ano passado em aproximadamente R$ 12 milhões.

O que falta agora para a descida da maternidade do HMCC é a questão estrutural. “Se os estudos corroborarem que essa decisão tenha que ser tomada, que ela não se estenda”, reiterou a secretária. 

Impactos 

Na Fundação São Francisco Xavier, a migração do serviço é acompanhada com cautela. O superintendente de Administração do HMCC, Marcelo Bouissou, diz que ainda não é possível mensurar os impactos da mudança, como a dispensa de pessoal, por exemplo. 

Ele cita que a nova unidade, no HNSD, demandará equipe técnica e, além do mais, dependendo da função os profissionais podem ser realocados no Carlos Chagas. “Primeiro, precisamos saber do município qual serviço irá ocupar esse espaço no Carlos Chagas”, destaca o responsável da instituição mantida pelo poder público.

Bouissou cita que a ala da maternidade pode receber serviços que não estão bem estruturados em outras seções, como exames de ultrassom, raios-x, eletrocardiograma. “O espaço não ficará ocioso”, assegura. 

Marcelo Bouissou frisou que a FSFX aguarda definições de qual serviço ocupará a ala da maternidade.

 


 

 

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