Na segunda-feira, 30 de outubro, vereadores morrenses aprovaram, com maioria dos votos, a extinção da Fundação Hospitalar Joaquim Bento de Aguiar.  Em comunicado enviado nessa quarta-feira, 1º de novembro, , a Prefeitura de Morro do Pilar prestou esclarecimentos sobre o polêmico projeto, de autoria da atual gestão administrativa. No posicionamento, é ressaltado que o município vive “delicada situação financeira”.  

A manifestação foi feita pelo Jurídico da Prefeitura, seção por meio da qual o prefeito da cidade, José de Matos Vieira Neto, o Juca (PDT), pontua uma situação de “inúmeras dívidas e da desorganização administrativa herdada”.

“A extinção do CNPJ da Fundação Hospitalar Joaquim Bento de Aguiar se faz necessária em razão da não-prestação de contas da referida Fundação junto ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2016, acarretando a inscrição do Município no cadastro de inadimplentes do TCE/MG, o que culminou, inclusive, com o arbitramento de multa à gestora anterior – Processo Administrativo nº 1012175 – TCE/MG”.

A Prefeitura de Morro do Pilar afirma que a extinção da Fundação Hospitalar não implica o fechamento do único hospital existente no município. No espaço, o governo projeta uma Unidade Integrada de Saúde – uma ‘unidade mista’ – com um citado apoio da Gerência Regional de Saúde (GRS) e Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. O serviço poderá ter atendimento durante dia e noite, atendendo a urgências e emergências, frisa o comunicado.

“Portanto, o que se busca é regularizar uma estrutura administrativa falha, defasada e burocrática, com vistas a modernizar e fomentar a saúde local”, reforça a administração pública.

Na tarde de segunda-feira,  tentou contato telefônico com a administração de Morro Pilar, porém sem sucesso. Na publicação de segunda-feira, foi citada, no entanto, a justificativa do município para extinguir a Fundação Hospitalar Joaquim Bento de Aguiar – justificativa essa enviada à Câmara Municipal e anexada ao projeto de lei.