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Temer reúne ministros para discutir greve dos caminhoneiros
Paralisação continua mesmo depois do anúncio da redução de 10% no preço do diesel; em Minas, caminhões estão parados em ao menos três rodovi 24/05/2018

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Veículos ficaram enfileirados pela rodovia
Greve continua em todo o país
PUBLICADO EM 24/05/18 - 08h08

Antes de viajar para Porto Real (RJ) e Belo Horizonte (MG), o presidente Michel Temer coordena nesta quinta (24), a partir das 8h45, no Palácio do Planalto, reunião para discutir o impasse em torno dos preços dos combustíveis. A conversa ocorre no dia seguinte ao anúncio da Petrobras de redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias.

Temer convocou para a reunião os ministros Eduardo Guardia (Fazenda), Moreira Franco (Minas e Energia), Valter Casemiro (Transportes, Portos e Aviação), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Com a decisão dessa quarta (23) da Petrobras, o governo espera conseguir negociar com o movimento dos caminhoneiros, que hoje atinge o quarto dia de greve, paralisando o abastecimento de vários setores no país. Os caminhoneiros se queixam do preço final do diesel.

Manifestação

Em Minas, manhã de quinta-feira começou com caminhões parados em pelo menos três rodovias que dão acesso a região metropolitana de Belo Horizonte.

Na BR-381, a concentração dos manifestantes fica nas proximidades do acesso a Refinaria Gabriel Passos, em Betim. Os caminhões ocupam uma das faixas no sentido São Paulo da Fernão Dias.

Em Juatuba, na BR 262, uma fila de caminhões se estende por 4 quilômetros desde o KM 369 até o acesso a MG-050 no sentido Uberlândia.

Na MG-050, os caminhões e veículos leves de carga já estão acionados desde Juatuba até Mateus Leme no sentido Divinópolis da rodovia, formando uma fila de pelo menos 3 km de caminhões.

Trégua

Após a reunião do presidente Temer com os ministros, a previsão é de que outra conversa ocorra ao longo do dia. Será a vez de os ministros se reunirem com as lideranças dos caminhoneiros, a exemplo do que ocorreu ontem, no Palácio do Planalto. O objetivo é conseguir um acordo para encerrar a paralisação e acabar com o bloqueia das rodovias e a ameaça de desabastecimento em vários setores.

Porém, líderes dos caminhoneiros disseram ontem que o anúncio da Petrobras, de redução de 10% do preço do diesel por 15 dias, não resolve e que, assim, a paralisação continuará.

Impactos  

A Petrobras avalia que, a partir da medida, a redução média será de R$ 0,23 por litro nas refinarias, resultando numa queda média de R$ 0,25 por litro nas bombas dos postos de combustível.

A diminuição do preço deve ser maior para o consumidor, porque o imposto incidente acabará sendo menor. 

 O custo do combustível nas refinarias será de R$ 2,1016, valor fixado para os próximos 15 dias. Ao fim do período, a tarifa será corrigida de forma progressiva até voltar a operar de acordo com a política de preços adotada pela estatal.

 

 

 

 


 

 

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