Caminhoneiros ainda não encontram redução de R$ 0,46 nos postos
PUBLICADO EM 02/06/18 - 12h53
ANDRÉ SANTOS
Enquanto os motoristas enfrentam enormes filas para abastecer nos postos de combustíveis de Belo Horizonte, com o preço acima do que era praticado antes da greve que parou o Brasil, os caminhoneiros ainda não sentem no bolso a redução de R$ 0,46 no diesel anunciada pelo governo Michel Temer (MDB).
Chegando de Salvador transportando na carreta uma carga de gesso, o caminhoneiro Charles Sampaio Ferreira, de 42 anos, constatou um prejuízo de R$ 70 ao fazer as contas em BH.
Dono do próprio caminhão, ele recebeu R$ 3 mil pelo frete, mas gastou R$ 2.950 para reabastecer o tanque com diesel na capital. Além disso, o caminhoneiro teve que pagar R$ 120 de pedágio durante o percurso entre Bahia e Minas.
“Paguei R$ 3,71 no litro do diesel e quando a greve começou o preço era de R$ 3,51. Infelizmente a profissão está inviável”, afirmou Ferreira.