Daniel Ottoni | @superfc
19/06/18 - 03h00
Se existe um grupo sobre o qual é complicado de dar palpites e fazer previsões na Copa do Mundo da Rússia, este é o H. Colômbia, Senegal, Polônia e Japão não estão entre os francos favoritos. A chave é a única sem um campeão do mundo, fazendo as forças se equivalerem antes mesmo de a bola rolar. As características das equipes variam e exploram bem o que cada seleção tem de melhor.
Na teoria, o Japão chega em momento mais desfavorável, depois de troca repentina de treinador e de um esquema que ainda desperta incertezas. Diante de adversários que não são do mais alto nível, as chances de uma classificação podem aumentar. Ter deixado fora exponentes da nova geração pode ter sido um tiro no pé do treinador Akira Nishino. O time tem na velocidade e em jogadas verticais suas principais forças.
O Senegal também é conhecido pela rapidez, tendo a parte física de seus jogadores como trunfo que pode fazer a diferença, principalmente no duelo contra o Japão, que possui atletas mais baixos e sem o mesmo vigor físico. A seleção africana chega com um elenco equilibrado e com vários jogadores atuando em algumas das principais ligas do mundo, o que pode ajudar em momentos de tensão. Com a estabilidade e segurança dadas pela defesa, Senegal pode surpreender se a saída rápida para o contra-ataque encaixar.
A Colômbia é o único time com a categoria e a habilidade mais presentes em grande parte dos atletas. Os colombianos contam com boas peças de reposição do meio para a frente e, se a defesa não mostrar altos e baixos, tem chances de passar de fase e confirmar a expectativa de muitos.
A Polônia tem a seu lado a experiência internacional de jogos em uma eliminatória mais complicada, além dos bons resultados dos últimos anos, que mostram as totais condições de se classificar. Na Euro, os poloneses caíram, nos pênaltis, nas quartas de final, contra Portugal, depois de conseguir um empate sem gols contra a Alemanha na fase de grupos. Nas Eliminatórias Euro peias, foi bem em um grupo com Dinamarca e Montenegro, que lhe deu a condição de cabeça de chave na Copa do Mundo.