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MDB pode ter debandada de 50 prefeitos que vão apoiar Anastasia e Pacheco
29/08/2018

Cerca de 50 prefeitos do MDB, aliados do vice-governador Antônio Andrade, planejam deixar o partido. Segundo interlocutores, todos os dissidentes vão apoiar o senador e candidato ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e o ex-correligionário, o deputado federal e candidato ao Senado Rodrigo Pacheco (DEM). Hoje, o MDB possui 168 gestores municipais no Estado.

A saída, na justificativa deles, seria uma retaliação à deposição de Andrade do comando do MDB no Estado. No mês passado, após semanas de articulações internas e intrigas, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), aceitou a renúncia de parte da executiva estadual, o que forçou a construção de uma nova direção, sem Andrade no comando.

A articulação para a retirada do vice-governador do comando partidário foi realizada pelos deputados estaduais e federais do MDB, que acusavam Andrade de não conduzir de forma correta a construção das chapas para as eleições. O vice-governador sempre negou as acusações.

O prefeito de Andradas, no Sul do Estado, Rodrigo Lopes (MDB), contou que deve deixar a sigla nas próximas semana e confirmou que está apoiando Anastasia e Pacheco. “Eu pretendo sair do partido. Estou apenas aguardando o grupo de prefeitos se organizarem para que possamos tomar a decisão em conjunto”, afirmou.

O prefeito de Araguari, no Triângulo, Marcos Coelho de Carvalho (MDB), afirma que apoia a dobradinha Anastasia-Pacheco. “Estou no MDB desde a fundação, mas devo me desligar do partido. Não é justo que eu apoie outro candidato e continue na sigla”, explicou. Segundo Carvalho, que também é presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba (Amvap), cerca de 30% dos prefeitos da entidade que são do MDB devem tomar a mesma atitude.

O prefeito de Andradas declarou que a decisão de retirar Andrade do comando do MDB foi tomada de forma impositiva. “Nós não fomos ouvidos em nenhum momento, o partido definiu as coisas em uma comissão de sete deputados, sem ouvir a base, sem ouvir os prefeitos”, disse. Lopes chama a candidatura própria da sigla de “ilegítima”. “A candidatura seria legítima se ela tivesse a participação de todos, mas não é, uma vez que a base não foi ouvida”, declarou.

Hoje, o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, é o candidato ao governo de Minas, após o candidato que o MDB apoiava, Marcio Lacerda, desistir de concorrer por causa da aliança de seu antigo partido, o PSB, com o PT.

O Aparte procurou Antonio Andrade para ele se manifestar sobre a debandada de prefeitos, mas, segundo sua assessoria, ele estava em agendas no interior e não conseguiria responder até o fechamento desta edição. (Ana Luiza Faria)


 

 

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