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A maldita falta de educação online
Alguém disca um número de telefone. Outro alguém atende do outro lado da linha: 20/03/2016

 
A maldita falta de educação online
14/03/2016 08h59
 
Alguém disca um número de telefone. Outro alguém atende do outro lado da linha:
 
— Alô, quem está falando?
— Aqui é Fulana de Tal. E aí?
— Oi, Fulana de Tal, aqui é Sicrano...
— Oh, senhor Sicrano, boa tarde! O que o senhor deseja?
— Preciso falar com Beltrano Madeira de Oliveira...
—  Quem deseja falar com o senhor Beltrano Madeira de Oliveira?
—  Diga a ele que é Sicrano de Almeida.
—  OK, senhor Sicrano de Almeida, aguarde um minuto, vou ver se o senhor Madeira pode atendê-lo.
 
(Demora uns cinco minutos e Fulana de tal retorna)
 
—  Olha, o senhor Beltrano Madeira de Oliveira saiu. O senhor quer deixar recado?
—  Ah, não, é um assunto particular. Diga a ele, por favor, que Sicrano de Almeida ligou. Se ele puder me retornar, tudo bem.
—  O senhor pode me passar o seu número de telefone?
—  Perfeitamente. Anote aí... (e passa vários números, inclusive do celular). Em retribuição, o senhor pode me passar o número do celular dele?
—  Não tenho autorização para isso, prezado. Ou melhor, eu não tenho nem o número dele.
 
Normal hoje em dia. Vários sintomas de falta de educação são vistos no diálogo acima e comuns no dia a dia. E há fatos piores como: desligar o elefone na cara do interlocutor, dizer todo dia que Fulano de Tal está em reunião, repetidamente (conheço umas cem pessoas que só ficam em reunião), falar para ligar daqui a cinco minutos e não mais atender etc. etc. etc.
 
A falta de educação salta de telefonemas para a internet. Temos uma série de aplicativos que nos permitem, hoje, comunicar com as pessoas. A cada dia surge mais uma novidade que nos ajuda ou a melhorar imagens, ou agilizar contatos, ou falar de graça, ou conversar e ver de graça, e por aí vai. Um dos mais antigos métodos é o e-mail que continua atual porque pode ser transformado até em documento.
 
E se dá um encontro na rua:
— Você recebeu o e-mail que lhe enviei?
—  Recebi, sim, já passei pra frente.
—  Mas você não me avisou que recebeu!...
—  Precisa avisar?
 
(Ora bolas, que falta de civilidade! Alguém lhe dá atenção, toma o trabalho de lhe dirigir uma correspondência ou de lhe remeter um documento e você nem dá sinal que recebeu? Nada há a agradecer pela gentileza do ato de mandar, enviar, remessar?)
 
Mensagens via WhatsApp, Inbox, Skype e outros meios nem sempre recebem a devida atenção do destinatário. Recebeu? Tudo bem. Ninguém merece um agradecimento? Não é um ato de elegância? Em outras palavras, nem há um “até mais”, “até logo”, “boa noite”, “bom dia”, “obrigado”, “Deus lhe pague”, “Bye” etc. etc. etc.? Depois de uma conversa demorada pelo WhatsApp, perguntas, respostas, réplicas, tréplicas. De repente o assunto acaba, ou vem o cansaço. Então, um interrompe do outro lado e fica por isso, ou seja, termina tudo em silêncio. É como deixar uma pessoa sem resposta no meio da rua. Pode?
 
(Será que não admitem a falta de educação online como  também possível?)
 
É oportuno lembrar a participação de pessoas em grupos. Você que me lê já reparou que muitos internautas, usando o Facebook, dificilmente curtem ou comentam postagens de outros? Em certos grupos (é por causa disso que detesto participar desse falsa união) há apenas postagens de cada arrogante, nunca lêem os outros comentários, nunca respondem, nem comentam e sequer curtem. A isso é preciso chamar solenemente de “grossura online” para que percebam ser de extrema falta de berço, educação e vida escolar aproveitável em sua formação familiar e para a cidadania.
 
Bem amigos, a vida exige um trato melhor entre as pessoas para, realmente, ser bela. E nada custam os gestos de simpatia e gentileza. Não é mesmo, mulheres? Ah, mulheres! Parem de escrever nos seus agradecimentos a expressão OBRIGADO. Isso é para homens. Uma mulher muito educada diz OBRIGADA.
 
Abraços.

 


 

 

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