Depois de causar celeuma ao dizer, na semana passada, que o PSDB manteria o apoio na base do governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu voltar atrás. À coluna, o tucano paulista pontuou que admira Zema, mas entende que as decisões do partido em Minas devem ser tomadas pela direção estadual da sigla. Considerado hoje a principal liderança do partido no país – e já asfaltando seu nome para a disputa presidencial em 2022 –, Doria vai emplacar um aliado como presidente nacional do partido: o ex-ministro Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco. Há quem desconfie que, quando Araújo passar a comandar a legenda, Doria volte a tentar influenciar o Estado.
A defesa do paulista ao governador de Minas se deu após ligação de “socorro” feita por Zema. Setores do PSDB mineiro avaliam que um distanciamento da gestão do Novo será benéfico, já pensando nas eleições municipais do ano que vem.